SUPERANDO AS MESMICES: EM BUSCA DE UMA PROPOSTA TRANSDISCIPLINAR

Palestra proferida em setembro de 2006 em Seminário Internacional, UNISINOS.

A tábua de salvação da universidade

P. José Ivo Follmann sj [1]
Secretário para a Justiça Socioambiental
Província dos Jesuítas do Brasil;
Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unisinos.

Palestra proferida no III Seminário Internacional sobre Limites e Possibilidades do Direito Moderno – Uma Visão Transdisciplinar, UNISINOS, Setembro de 2006.[2]

São Francisco Xavier, como missionário atuante no Extremo Oriente, em um dos contatos escritos, através de carta,[3] manifestava uma grande ansiedade com relação à acomodação e ao pouco resultado das Universidades Européias, frente às grandes necessidades da humanidade. Ele escrevia que tinha vontade de retornar à Europa e, “se fazendo de louco”, andar pelos corredores dessas Universidades e denunciar, aos gritos, a “insensibilidade e indiferença” delas e dos seus estudantes, com relação ao que a humanidade efetivamente mais estava necessitando. Esse santo, nos limites de sua compreensão, dentro de seu ardor missionário, se referia, evidentemente, à necessidade da evangelização e do anúncio dos valores cristãos para toda a humanidade.

Sem repetir a mesma visão de mundo desse heróico jesuíta do século XVI, hoje, são muitas as vozes que se levantam e que gostariam de “se fazer de louco” para sacudir as Universidades de seu torpor e sua acomodação nas mesmices de uma Academia insensível e indiferente frente aos destinos da humanidade e dos problemas concretos existentes no cotidiano das pessoas e da sociedade.

Talvez devamos dizer que não se trata, tanto, de insensibilidade e indiferença frente aos problemas humanos, mas da própria incapacidade de perceber e reconhecer as potencialidades da Universidade e os múltiplos valores que nela estão escondidos e são mal aproveitados.

O título desta minha participação neste III Seminário Internacional sobre Limites e Possibilidades do Direito Moderno – Uma Visão Transdisciplinar, foi inspirado em uma frase do Professor Ubiratan D’Ambrosio, em recente palestra nesta casa,[4] onde ele disse que “a transdisciplinaridade é o caminho de superação da mesmice.” Quero expressar a minha admiração em relação a toda a equipe que preparou o presente Seminário. Já é o terceiro e, portanto, existe uma história acumulada. Trata-se de uma história que faz parte, também, de um importante processo vivido pela nossa Universidade, sobretudo, desde o ano de 2001, na busca de definir-se como Universidade que faz uma opção institucional pela transdisciplinaridade. Já foram dados vários passos e, talvez, já possamos dizer que a superação da mesmice, ainda que débil e tributária dos rancorosos limites de uma cultura disciplinar secular, está sendo esboçada com firmeza.

Colocando-me na seqüência de minhas contribuições nos Seminários anteriores, onde fui desafiado, por duas vezes consecutivas, a trazer reflexões para uma discussão do conceito de transdisciplinaridade e de sua pertinência no atual contexto acadêmico e profissional, trago para este momento mais três fragmentos ou recortes, que, no meu entender, poderão jogar novas luzes ou interrogações sobre a temática.

Em minha participação no Primeiro Seminário, preocupei-me em propor algumas reflexões sobre o conceito de transdisciplinaridade, diferenciando-o de multi, pluri e interdisciplinaridade, e usei, na oportunidade, diversas imagens para ajudar a definir a essencialidade do conceito.

Desde o Primeiro Seminário, acostumei-me a falar em quatro momentos metodológicos de um mesmo “que fazer” científico: 1) a disciplinaridade; 2) a multi e pluridisciplinaridade; 3) a interdisciplinaridade; 4) a transdisciplinaridade. Com a afirmação da transdisciplinaridade não se está deixando de afirmar a importância da contribuição específica das disciplinas, seja em suas produções isoladas, seja na forma multi ou pluridisciplinar de produção do conhecimento, somando, justapondo ou criando interfaces entre disciplinas, ou, ainda, na forma interdisciplinar, de efetivo diálogo e intercâmbio conceptual e metodológico entre disciplinas. A transdisciplinaridade estará presente em todos esses momentos metodológicos, na medida em que houver uma madura abertura para a integração dos saberes, seja saberes de disciplinas, seja saberes de “interrogantes externos”, que as transcendem.[5] Para Basarab Nicolescu, no qual esta conceituação se apóia, “a transdisciplinaridade, como o prefixo trans indica, diz respeito àquilo que está, ao mesmo tempo, entre as disciplinas, através das disciplinas e além de qualquer disciplina.”[6]

No Segundo Seminário aprofundei algumas imagens, como: a do “poço”, utilizada freqüentemente por Ubiratan D’Ambrosio; a da “ultrapassagem”, buscada numa reflexão de Dom Helder Câmara; a do “menino que queria conhecer o mundo”, título de um livro de Carlos Rodrigues Brandão.

Retomando sinteticamente: 1) Ubiratan D’Ambrosio, ao falar do conhecimento, utiliza a analogia do poço, “assim, como ao descer num poço a percepção do terreno ao redor vai se tornando mais e mais difícil, o conhecimento especializado pode conduzir a uma falta de percepção do contexto em que tal conhecimento foi produzido.”[7] 2) Dom Helder Câmara um dia, inquieto, exclamou “Ah! Se a sede de ultrapassagem – comum a todos os volantes – levasse volantes e passageiros a aprenderem a ultrapassar-se!” É necessário que saibamos ultrapassar a nós mesmos, constantemente, para não nos tornarmos ultrapassados. A Academia facilmente corre o risco de ser ultrapassada, voltada que está para os seus disciplinamentos e os regramentos internos de seu mundo. Os Acadêmicos correm o risco de ficar à parte do contexto no qual se inserem, movimentando-se de forma paralela e construindo ‘torres de marfim’, à parte, alheios aos grandes debates e embates da humanidade. 3) Carlos Rodrigues Brandão, em um de seus livros no qual retrata a história de Paulo Freire “A história do menino que lia o mundo”,[8] destaca que esse menino que lia o mundo, aprendeu a perder o medo porque começou a entender as coisas e o mundo. Só temos medo frente ao que não entendemos. É preciso saber colocar no background de nossas análises científicas disciplinadas e de alta qualidade e habilidade, o “isso não é tudo”, esses caminhos não são suficientes! É importante repetir permanentemente para nós mesmos: Existem outras percepções, que transcendem a percepção disciplinar.[9]

Hoje vou propor novas aproximações… Os três fragmentos ou recortes que vou sinalizar, aqui, de forma sucinta, pretendem colocar-se numa seqüência das reflexões anteriores, buscando aprofundamentos, através da provocação de novos diálogos. Vou falar de: 1) a “lição de uma Mãe-de-Santo”; 2) a “leitura de um documento dos Jesuítas”; e, 3) o “o triângulo da vida de Ubiratan D’Ambrosio”.[10] Após essas três entradas, aparentemente desencontradas, tentarei, a título de conclusão ou encaminhamento de debate, levantar algumas questões direcionadas para a temática central do presente Seminário.

1. A Lição de uma Mãe-de-Santo

Aproveito para trazer, aqui, a lição que recebi de uma Mãe de Santo.[11] Estava participando de um seminário sobre teologia das religiões de matriz africana. A Mãe de Santo, que era uma das painelistas, acabara de fazer uma reflexão de grande profundidade e, no meu entender, de registro escrito necessário. Perguntei-lhe, no final de sua colocação, por que as religiões de matriz africana, ainda hoje, continuavam resistentes ao registro escrito das grandes lições de vida e fé de seus líderes e, também, de suas reflexões espirituais e religiosas. Ela me respondeu: “Padre Ivo, se a gente escreve, aí vêm outros, leem e saem fazendo bobagem!…” Foi uma resposta inesperada, que já me oportunizou muita reflexão.

Em primeiro lugar: valores e atitudes não se aprendem em livro! Ou seja, existem dimensões no conhecimento que não passam pela simples captação da razão. As formulações da linguagem sempre serão pobres para dar conta delas. Só podem ser colhidas na vivência e no coração. A simples apreensão pela leitura, quando não acompanhada pela acolhida vivencial, proporciona uma falsificação cognitiva. A frase “aí vêm outros, lêem e saem fazendo bobagens!” pode ser entendida também como “aí vêm outros, lêem, acham que sabem e saem fazendo bobagens!

Quantas bobagens fazem professores em sala de aula, porque leram (talvez tudo de sua matéria) e acham que sabem, mas não são capazes de estar atentos à vida de seus alunos ou mesmo à sua própria vida! Quantas bobagens fazem profissionais da lei em seus afazeres jurídicos, porque leram e acham que sabem!

Em segundo lugar: a Academia e as instituições consolidadas não são os únicos espaços de estruturação das áreas de conhecimento ou dos campos de saber. Existem áreas e campos de conhecimento e saber, cujas hierarquias de poder estão situadas fora do meio acadêmico e das instituições consolidadas.

A lembrança da Mãe de Santo nos faz retomar uma imagem que é muito cara a Ubiratan D’Ambrosio. Ele fala das “gaiolas epistemológicas”. As grades das gaiolas epistemológicas só serão, efetivamente, rompidas na medida em que o conhecimento puder ser construído em profundo diálogo com atitudes e valores. Só num processo assim, estaremos formando homens e mulheres com capacidades efetivas e humanas para construir cultura nos lugares onde estiverem atuando, compartilhando conhecimentos, compatibilizando comportamentos e afirmando valores.

No diálogo inter-religioso aprende-se muito. O diálogo inter-religioso já me fez aprender muito. É um processo no qual se aprende, por exemplo, a aceitar que o outro, que antes era talvez simplesmente uma realidade que se tolerava, possa ser alguém em pé de igualdade, sendo, inclusive, referência para nós. Ele ajuda a aceitar a possibilidade de outras hierarquias na produção do conhecimento, para além daquelas que normalmente consideramos válidas. No diálogo inter-religioso experimentamos a ajuda desses outros. Eles nos ajudam a sermos melhores em nossa própria religião. O caminho do diálogo inter-religioso é um bom caminho de aprendizagem para uma cultura transdisciplinar.

Com a licença da Mãe de Santo, permitam-me fazer um pequeno parêntesis, aqui: Em determinada ocasião, numa das muitas participações em encontros que envolvem a temática do diálogo inter-religioso, estávamos reunidos com um grupo grande de seguidores do Movimento Brahma Kumaris. No final daquele evento, alguém nos trouxe uma proposta, que achei muito inspiradora. A pessoa falou em vibrações da paz. Só um minuto! “Convidamos você a fazer esta experiência: a cada hora, interrompa a sua ação e o fluxo do seu pensamento, com a seguinte mensagem: Sou um ser especial, somos seres especiais e com outros seres especiais dançamos e formamos a ‘ciranda da vida’.” (BK) É a idéia do Ano Sabático, em forma de comprimido. Trata-se do momento de retomar a visão do todo. Momento de fazer as pazes conosco mesmos. Fiquei pensando: talvez necessitemos, efetivamente, mais disso. Para que o nosso conhecimento seja mais verdadeiro e para que os nossos conhecimentos nos levem a fazer menos bobagens, esses momentos de encontro conosco mesmos, fazem uma tremenda falta!

2. Um Desafio para os Jesuítas

Sem sair da esfera religiosa e do diálogo inter-religioso, faço agora um convite para nos determos brevemente diante de um texto atual que circula no meio jesuítico.[12] Estamos em uma instituição jesuítica, por isso é mais do que oportuna esta nota… Com uma distribuição de alcance restrito, circula no meio jesuíta, um texto intitulado “Globalização e marginalização”, abril de 2006.[13] Ele foi elaborado por uma equipe internacional e intercultural de jesuítas, nomeada pelo Superior Geral, sob a coordenação do Secretariado de Justiça Social, da Companhia de Jesus. Trata-se de um dos textos de trabalho que vêm preparando, de forma longínqua, a Congregação Geral da Ordem, a realizar-se em janeiro de 2008.

Quero trazer duas recomendações que, entre outras muitas, dignas de serem ressaltadas, chamaram a minha particular atenção: a) é recomendável, que cada jesuíta se empenhe em defender ao menos uma cultura, que não seja a sua; b) é recomendável, que cada jesuíta se empenhe em conhecer a fundo ao menos mais uma religião, além da sua própria.

Não se trata, portanto, de ter simplesmente uma atenção e procurar conhecer as outras culturas e religiões e dialogar com as mesmas, mas empenhar-se em defender e empenhar-se em conhecer a fundo. Trata-se de uma provocação grande.

Não é, evidentemente, um documento oficial da Ordem, mas, certamente, ele aporta indicativos muito sérios e pertinentes para a nossa reflexão, para que se possa avançar, de forma efetiva, na construção da transculturalidade e da transdisciplinaridade.

Retomar esta reflexão fará muito bem para a Ordem Religiosa em questão, mas convido a todos aqui presentes, ou aos que tomarem contato com este texto, a deixarem que este desafio os provoque.

Ubiratan D’Ambrosio também falou: “No encontro com o outro tem que ter ética!” Sugerindo, é claro, o respeito pela essencialidade do ser humano. Eu logo fiz o link com a questão de inclusão social, tão falada e talvez tão mal praticada! Nós, em geral, gostamos muito de fazer inclusão. De fazer dos outros objetos de nosso trabalho de inclusão. As coisas começam a se complicar no momento em que temos que dar o passo para o reconhecimento do sujeito do outro que está sendo incluído: aceitá-lo como sujeito de sua própria inclusão. Com muita facilidade nos deixamos cegar por pequenas limitações (maneiras de se comportar não condizentes com o nosso padrão estabelecido, etc), para perpetuar, de forma inconsciente, a condição de objeto do outro a ser incluído.

É muito difícil e, às vezes, quase impossível, a tarefa de enfrentar essa nossa limitação. Precisamos, em primeiro lugar, reconhecer os nossos próprios limites, preconceitos e estereótipos, para podermos aceitar o outro como sujeito, sujeito de inclusão e sujeito também incluído (como nós). Mais difícil, ainda, se faz a tarefa de reconhecer no outro, o qual, na minha cabeça, deve ser incluído, como um possível sujeito de minha própria inclusão. Isto é: como alguém que pode contribuir para que eu seja mais gente!

Talvez as duas recomendações destacadas do texto aqui referido possam traçar novos caminhos para os nossos trabalhos de inclusão social…

3. O “Triângulo da Vida” de Ubiratan D’Ambrosio

Um terceiro apontamento, que gostaria de fazer, diz respeito a uma interrogação pedagógica que me ocorreu ao ouvir o Professor Ubiratan D’Ambrosio apresentar a bela síntese explicitada no que ele denomina de “triângulo da vida”. Trata-se de uma metáfora matemática: o fenômeno da vida sintetizado nos seis elementos de um triângulo, onde os três vértices, – o indivíduo, a natureza e a sociedade (os outros), – estão complexamente “intermediados por instrumentos, comunicação e emoções, trabalho e poder, que foram e são essenciais para o desenvolvimento das civilizações”. Podemos falar em atitudes, conhecimentos e capacidades.

Tendo presente o rico conceito de conhecimento com o qual o palestrante costuma trabalhar, no qual se misturam fecundamente também as dimensões do comportamento e dos valores. Aliás, comportamento e valores são indissociáveis.

Ubiratan D’Ambrosio diz: “Eu acredito que é possível uma sociedade onde a arrogância, a desigualdade e o fanatismo não existam mais. Para tal, nós precisamos de uma dramática mudança nos fundamentos de nossa civilização. As normas e valores universalmente aceitos, assim como os sistemas de criação de valor e trabalho, baseados no ganha/perde e na escassez/abundância, são insustentáveis. Nós precisamos de uma ética, focada na mudança da competição para a cooperação, do seccionamento humano para a interconectividade humana, da dependência humana para a interdependência humana, do medo para o amor, do individualismo para o altruísmo. Esta será a mais significativa mudança em toda a história humana e o início de uma caminhada na direção de uma civilização planetária.” Se consideramos estes desafios isoladamente, parecem simplórios e até ingênuos, mas eles, considerados em seu conjunto, refletem um complexo sistema de conhecimento, ou seja, envolvem modos ou estilos de relacionar-se, de entender, de expor o contexto natural, sócio-cultural e imaginário. Segundo Ubiratan D’Ambrosio, por razões até agora pouco explicadas, a espécie humana deu absoluta prioridade a um dos vértices do triângulo: o vértice do indivíduo.

Nós poderíamos pensar uma “matriz” pedagógica, na qual valores, atitudes e conhecimentos de professor e alunos entrassem em permanente roda de explicitação, no momento do indivíduo, no momento social e no momento natural, ou seja: em relação a si, em relação aos outros, em relação à sociedade e em relação à natureza. Em suma, como fazer para que numa sala de aula aconteça a verdadeira construção da cultura e não simples transmissão?

Para concluir…

Em primeiro lugar, não é necessário dizer que o “desafio da Mãe de Santo” fala por si. “Se a gente escreve, aí vêm outros, lêem e saem fazendo bobagem!” “Aí vêm outros, lêem, acham que sabem e saem fazendo bobagem!” Que saibamos ter todos os nossos sentidos muito abertos para apreender a realidade viva que não consegue estar abarcada nos textos e documentos frios que desfilam na nossa frente. Que, sobretudo, nunca deixemos de voltar a nossa atenção aos sujeitos sobre os quais está escrito nos textos e documentos que manipulamos.

Em segundo lugar, a palavra de ouro é o diálogo. Este supõe radical abertura ao outro, ao diferente, a ponto de chegar a um conhecimento profundo dele e de colocar-se em defesa do mesmo. O conhecimento profundo do outro só é possível quando conseguimos des-absolutizar a nossa posição. A maior prova dessa “des-absolutização” está em colocar-se na defesa do direito de realizar-se plenamente dentro dos ditames de outra cultura, que o outro tem.

Em terceiro lugar: O “triângulo da vida” que Ubiratan D’Ambrosio propõe, deve ser para nós uma chamada para a superação da racionalidade individualista para uma racionalidade planetarista, onde o nosso pensar e o nosso agir estão sempre atentos às conseqüências que este pensar e agir têm na sociedade e na natureza. Para que a nova sociedade, onde arrogâncias, desigualdades e fanatismos não tenham mais vez, seja possível, é necessário que as nossas atitudes, os nossos conhecimentos e as nossas capacidades se revistam sempre mais dessa racionalidade que integra, de forma harmônica, a relação com os indivíduos, a sociedade e a natureza.

Em suma, estas são as três pontuações que queria trazer para o presente Seminário e faço votos que possam ser transformadas em pistas inspiradoras na construção de uma cultura da transdisciplinaridade.

NOTAS

[1] Doutor em Sociologia, Padre Jesuíta, Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNISINOS.

[2] Palestra transcrita e revisada pelo autor.

[3] A prática das cartas era uma prática muito usual na recém criada Companhia de Jesus, no século XVI.

[4] Ubiratan D’Ambrosio. Conhecimento e Valores Humanos. Programa de atualização dos docentes. UNISINOS, Unidade de Apoio de Recursos Humanos, setembro de 2006.

[5] Ver Follmann, J. Ivo; Lobo, Ielbo M. et allii. Transdisciplinaridade e Universidade: uma proposta em construção. São Leopoldo: Edunisinos, 2003, p.10.

[6] Nicolescu, Basarab. Educação e transdisciplinaridade. Brasília: Ed. Unesco Brasil, 2000, p.15.

[7] Conferência realizada na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, 08 de maio de 2003. (Ver também D’Ambrosio, Ubiratan. Transdisciplinaridade, São Paulo: Palas Athena, 1997).

[8] Brandão, Carlos R. A história do menino que lia o mundo. São Paulo: ANCA, 2002. (Fazendo Hist. nº7, MST)

[9] Desenvolvemos mais amplamente a descrição destas “imagens” em artigo publicado na Revista Ciências Sociais Unisinos. Vol. 41, N. 1, jan/abril 2005: “O Desafio Transdisciplinar: alguns apontamentos” (p. 53-57) [1] D’Ambrosio, Ubiratan. Knowledge and Human Values. Segundo Congresso Mundial de Transdisciplinaridade

[10] D’Ambrosio, Ubiratan. Knowledge and Human Values. Segundo Congresso Mundial de Transdisciplinaridade. Vila Velha, Vitória, ES, setembro de 2005.

[11] Ialorixá Dolores Senhorinha Dornelles, Associação Africanista Santo Antonio de Categeró, São Leopoldo, RS.

[12] Da mesma Ordem Religiosa, a Companhia de Jesus, da qual faz parte São Francisco Xavier, referido, no início.

[13] Social Justice Secretariat. Globalisation and Marginalisation; our global apostolic response. (Report of the Task Force on Globlisation and Marginalisation). Rome, February 2006.

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