TRANSDISCIPLINARIDADE, DIÁLOGO E COMPROMISSO SOCIAL: DESAFIOS PARA A RENOVAÇÃO DA ACADEMIA

Palestra proferida em Liverpool, Inglaterra, em abril de 2014.

A tábua de salvação da universidade

P. José Ivo Follmann sj
Secretário para a Justiça Socioambiental
Província dos Jesuítas do Brasil;
Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unisinos.

MESA REDONDA: INTERNATIONAL FEDERATION OF CATHOLIC UNIVERSITIES – IFCU; XXV Colloquium of ACISE “Being open to the others” – Liverpool Hope University, 04/23-25/2014

RESUMO:

O artigo propõe uma reflexão sintética sobre o possível papel da educação superior na realização do sonho de sociedades sustentáveis, pautando, para tal, a importância da cultura transdisciplinar, do diálogo e do compromisso social na produção do conhecimento e na formação dos profissionais. As concepções de ‘transdisciplinaridade’ (Basarab Nicolescu) e de ‘ecologia dos saberes’ (Boaventura de Souza Santos) são retomadas na perspectiva de se repensar o sentido da universidade hoje, enriquecendo-as com apontamentos a partir de estudos sobre a importância do compromisso social da universidade e da extensão universitária, através do conceito de responsabilidade social universitária (François Vallaeys). Além de estabelecer uma aproximação sugestiva entre as concepções de ‘ecologia dos saberes’ e de ‘transdisciplinaridade’ e sua importância para a educação superior, hoje, o texto partilha algumas reflexões a partir do cotidiano de ‘que fazer’ universitário. A reflexão é desenvolvida no horizonte dos desafios que a universidade enfrenta dentro do contexto social brasileiro e latino-americano, tendo em vista a sociedade sustentável. O artigo conclui com apontamentos e questionamentos que sugerem a necessária ‘reinvenção’ da universidade na perspectiva do ‘abrir-se para os outros’.

Palavras Chave: Transdisciplinaridade; Responsabilidade Social Universitária; Diálogo

INTRODUÇÃO

Tendo como horizonte, o contexto latino-americano e, especificamente, o contexto brasileiro, e a urgência de se pensar a responsabilidade das universidades para ajudar a garantir o futuro da humanidade mediante sociedades sustentáveis, são dados quatro passos na reflexão: – Horizontes Direcionadores da Universidade e Responsabilidade Social Universitária; – As Cinco Dimensões do ‘Que Fazer’ Universitário; – Transdisciplinaridade e Diálogo de Saberes: Um Atalho Fundamental; – Extensão Universitária, Caminhos de Ruptura do Abismo e ‘Reinvenção’ da Universidade na Perspectiva do ‘Abrir-se para os Outros’.

HORIZONTES DIRECIONADORES DA UNIVERSIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA

Hoje em dia, em nosso meio, muitas vezes se ouve dizer que existe uma defasagem grande entre o que a sociedade em geral, o mercado em particular e os governos esperam do sistema de ensino, particularmente da educação superior e quais as condições efetivas existentes neste sistema para uma produção de conhecimentos e formação de profissionais condizentes com as reais necessidades da sociedade. Isto redobra de importância e urgência quando colocamos no horizonte a construção de sociedades sustentáveis, como é o horizonte direcionador da proposta contida neste texto. Ou seja, a questão se centra sobre as condições que as universidades apresentam para dar conta daquilo que deveria ser a sua finalidade como produção de conhecimentos e formação de profissionais condizentes com a construção de sociedades sustentáveis.

Às vezes nos deparamos com comentários que sugerem que existe um verdadeiro abismo, quase intransponível, entre estes dois mundos. Mesmo que sejam conhecidos diversos esforços para superar este abismo, existem muitos outros processos em andamento que acabam aumentando o mesmo.

Como romper este abismo? Como construir pontes efetivas que permitam o trânsito sobre o mesmo? Sem fazer rodeios, entendo que, em primeiro lugar, é necessário que se coloque no centro do horizonte direcionador algumas questões chaves: – Que sociedade humana nós queremos? Queremos efetivamente construir sociedades sustentáveis? – Que tipo de sujeitos (pessoas) deve ser formado, para que este tipo de sociedade se faça possível? – Que educação nós necessitamos e que universidade queremos para sermos coerentes com a educação necessária para os sujeitos e a sociedade buscados?

Se o nosso sonho é com uma sociedade sustentável, isto é: com uma inovação tecnológica permanente e com o estabelecimento de garantias de sustentabilidade social e ambiental, em vista da sobrevivência equilibrada da sociedade e do meio ambiente no presente e no futuro, os cidadãos e profissionais desta sociedade devem passar por um processo de formação condizente e o sistema, no qual este processo formativo se dá, deve ser impulsionador disto. Quando eu falo em Universidade, o faço dentro deste horizonte. Ou seja, só vejo sentido em lutar por uma Universidade que efetivamente se coloque nesta perspectiva.

Tornou-se bastante usual em debates recentes, sobretudo, a partir do incentivo da UNESCO, o conceito de Responsabilidade Social Universitária – RSU. O conceito tem em si uma riqueza muito grande e traz para o centro das atenções a importância de se ver o processo universitário em sua totalidade orgânica e transversalmente integrada. Reproduzo aqui o conceito formulado pela Associação das Universidades Jesuitas de América Latina – AUSJAL, inspirado em Vallayes (2006), nos seguintes termos: “A habilidade e efetividade da universidade em responder às necessidades de transformação da sociedade em que está imersa, mediante o exercício de suas funções substantivas: ensino, pesquisa, extensão e gestão interna. Estas funções devem estar animadas pela busca da promoção da justiça, da solidariedade e da equidade social, mediante a construção de respostas exitosas para atender aos desafios implicados em promover o desenvolvimento humano sustentável.”[i]

AS CINCO DIMENSÕES DO ‘QUE FAZER’ UNIVERSITÁRIO

O sistema de avaliação implantado na AUSJAL para dar conta do conceito de Responsabilidade Social Universitária – RSU está pautado na avaliação de cinco impactos, dando conta de cinco dimensões chave da vida da universidade. Estou sempre mais convencido, em coerência com o que coloquei como horizonte direcionador da Universidade, que devemos estar atentos, de forma integrada, a essas cinco dimensões: a educativa (a vida acadêmica em seu processo de ensino-aprendizagem), a epistemológica e cognoscitiva (a vida acadêmica em seu processo de produção de conhecimento), a organizacional (a vida acadêmica em sua gestão organizacional e administrativa interna), a social (a vida acadêmica em sua relação com a sociedade), e a ambiental (a vida acadêmica em sua relação com o meio ambiente). Trata-se de cinco dimensões da universidade que, a rigor, nos proporcionam ângulos suficientes para visualizar a totalidade da vida de uma Universidade. A avaliação da vida acadêmica só será efetiva e completa quando conseguirmos dar conta destas cinco dimensões de forma integrada, no próprio processo avaliativo. O impacto ou a presença da academia se dará através destas cinco dimensões. O que a AUSJAL faz para avaliar a Responsabilidade Social Universitária pode ser um modelo inspirador para uma avaliação mais ampla de todo o ‘que fazer’ universitário e de avaliação da excelência acadêmica.

Tendo em vista a produção de conhecimentos e a formação de profissionais para a construção de sociedades sustentáveis, é importante que, na avaliação da vida acadêmica, se esteja atento: a) em seus processos de ensino-aprendizagem e de produção de conhecimento, ao compromisso socioambiental, junto à excelência acadêmica e ao espírito inovador e empreendedor; b) em sua gestão organizacional e administrativa interna, à sustentabilidade socioambiental junto à sustentabilidade econômico financeira; c) em sua relação com a sociedade, ao testemunho institucional e práticas de incidência externa no que tange à reconstrução das relações humanas de reconhecimento e valorização dos diferentes (combate ao preconceitos e discriminações) e à busca de formas de combate às desigualdades sociais no que tange ao trabalho e acesso aos bens; d) em sua relação com o meio ambiente, da mesma forma, ao testemunho institucional e às práticas inovadoras na relação sustentável com o meio ambiente.

Uma aventura destas é tremendamente difícil e quase inconcebível dentro das estruturas comuns da academia seccionada em pesquisa, ensino e extensão, seccionada em departamentos, seccionada em faculdades, institutos ou centros. É, também, muito difícil e quase inconcebível dentro de um esquema de produtividade puramente quantitativa e vazia, como vem acontecendo em muitas situações.

Em tais situações, o sistema de avaliação da chamada ‘excelência acadêmica’ deve ser radicalmente revisto, pois está exacerbando uma corrida quantitativa de ‘produtividade científica’, em grande parte inócua e desconectada com o que deveria ser a finalidade central da universidade. É fundamental que avaliação seja realizada no contexto institucional tendo em vista a continuidade, permanência e garantia de futuro e no contexto da relação da instituição com a realidade social e ambiental envolvente tendo em vista a capacidade de interlocução nos processos de produção do conhecimento e de formação de profissionais. O contexto institucional e a sua capacidade de interlocução devem ser identificáveis tanto em relação ao passado, aos valores e saberes acumulados pelas mais diversas vias, como em relação ao futuro, à busca inovadora de soluções para a humanidade em vista de sociedades sustentáveis e universidades que sejam preparadas e propícias para tal. Este deve ser o referencial para adjetivar de forma coerente a excelência acadêmica. Ou seja, se formos coerentes com a busca por eliminar a grande defasagem entre academia e sociedade, em vista de produção de conhecimentos condizente e da formação de profissionais condizente, a avaliação da excelência acadêmica terá que levar em conta, sobretudo, o tipo de processo desenvolvido na academia, a sua efetiva capacidade de abertura e interlocução com as múltiplas formas de saber e o tipo de impacto gerado por este processo no contexto socioambiental.

TRANSDISCIPLINARIDADE E DIÁLOGO: UM ATALHO FUNDAMENTAL

Para que se possa trilhar o caminho complexo aqui sinalizado, muitos passos devem ser dados, a depender dos diferentes contextos e limitações institucionais. Quero, no entanto, destacar um atalho que entendo como fundamental: o cultivo da ‘cultura da transdisciplinaridade’.

Havendo este cultivo, o ambiente estará facilitado e fecundo para que se concebam e se desencadeiem iniciativas acadêmicas (programas, projetos e atividades) de formação profissional e de produção de conhecimento de efetiva incidência no contexto em todos os níveis.

Mas o que é transdisciplinaridade? O que explica toda esta atenção? Por vezes não nos damos conta de que é dentro do processo de interrogações sobre

a defasagem entre a Universidade e o seu contexto, ou sobre a busca de aproximação entre academia e sociedade que se acelerou o processo de gestação da transdisciplinaridade. Fica sempre mais claro que as opções por buscar soluções transdisciplinares são as que criam as melhores condições para acelerar a aproximação entre academia e sociedade. Talvez se possa dizer que é nas soluções transdisciplinares que reside, em grande parte, a salvação para o futuro das próprias universidades e seu sentido na sociedade. Entendo que as práticas transdisciplinares, no cotidiano das instituições de educação superior, – e isto é válido para o sistema educativo em geral, – serão um grande facilitador para superar a lacuna entre os dois mundos, promovendo uma maior aproximação entre o meio acadêmico e as demandas da sociedade.

O mundo acadêmico é o mundo das disciplinas. É, também, muitas vezes, um mundo que sucumbe a certas arrogâncias disciplinares… As certezas disciplinares são reconduzidas à aproximação da verdade na medida em que se instauram processos multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. A rigor, são diferentes ‘movimentos’ metodológicos de um mesmo ‘que fazer’ científico.[ii] O último desses ‘movimentos’, a transdisciplinaridade, não significa um momento ou etapa de superação ou desconsideração da contribuição específica dos outros ‘movimentos’ das disciplinas, seja em suas produções isoladas, seja na forma multidisciplinar de produção do conhecimento, somando, justapondo ou criando interfaces complementares entre disciplinas, ou, ainda, na forma interdisciplinar, de efetivo diálogo e intercâmbio conceptual e metodológico entre as mesmas. A transdisciplinaridade reflete, em si, todos esses ‘movimentos metodológicos’, acrescendo-lhes uma abertura madura para a integração de saberes diferentes, sejam eles saberes de disciplina, combinação de disciplinas ou, ainda, saberes de outras ordens, que transcendem as disciplinas, atuando como “interrogantes externos”.[iii] Para Basarab Nicolescu, no qual me apoio mais diretamente, “a transdisciplinaridade, como o prefixo trans indica (…) diz respeito àquilo que está ao mesmo tempo entre as disciplinas, através das disciplinas e além de qualquer disciplina”.[iv]

A transdisciplinaridade nasceu com essa vocação. Por meio dela se busca a integração dos saberes externos aos esquemas internos disciplinares, onde os saberes de fora da academia (buscados nas percepções do cotidiano, nas

percepções artísticas e outras sensibilidades ou criatividades, ou, mesmo, nas tradições sapienciais da humanidade, sem falar nas percepções concretas na prática dentro dos diversos campos, como saúde, lazer, política, trabalho fabril, etc), funcionam como interrogantes externos dentro do processo de produção do conhecimento e do processo educativo.

Pessoalmente tenho uma longa experiência na percepção do papel importante que os saberes religiosos e as sensibilidades dessas tradições podem contribuir no processo de produção do conhecimento. Inclusive o diálogo inter-religioso pode ser considerado como um excelente laboratório testemunhal de prática transdisciplinar.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, CAMINHOS DE RUPTURA DO ABISMO E ‘REINVENÇÃO’ DA UNIVERSIDADE NA PERSPECTIVA DO ‘ABRIR-SE PARA OS OUTROS’

Como já foi mencionado, na legislação que rege as universidades brasileiras são destacadas três finalidades chaves das mesmas: o ensino, a pesquisa e a extensão. Esta última finalidade envolve toda função de interface da universidade com o contexto no qual ela está inserida. A academia aparece como ator social, que, além das pesquisas que são desenvolvidas e do ensino que é pautado nos processos de formação dos profissionais, também exerce um papel de incidência direta no meio socioambiental em que se insere, contribuindo no desenvolvimento da sociedade na busca de soluções inovadoras nas relações humanas e na superação das desigualdades, bem como, na relação com o meio ambiente. No exercício deste papel ela oferecerá a seus alunos, espaços de formação profissional mais próxima e comprometida com todo o contexto humano, cultural, social, tecnológico e ambiental, que os envolve.

É urgente que a academia refaça alianças e se reconcilie com um imenso acervo de saberes que foram tornados ausentes por ela mesma. Esta riqueza pode estar fazendo falta para a humanidade. Mencionei a dimensão religiosa, que é portadora de parcela desta multi variada riqueza não suficientemente presente nos processos de produção do conhecimento e formação de profissionais. Mencionei esta dimensão por fazer parte de minha prática

imediata. Muitas outras dimensões, mais ou menos importantes, deveriam ser mencionadas. Como foi observado anteriormente, isto está presente tanto nas tradições sapienciais, como nas percepções na vida do dia-a-dia e em todos os campos de relações.

O sociólogo português Boaventura de Souza Santos (2007) avançou muito no debate sobre transdisciplinaridade, com o conceito de ‘ecologia dos saberes’ resultando da ruptura com a linha abissal criada entre os saberes disciplinados na racionalidade acadêmica (cultivados na ‘razão indolente’) e os demais saberes portadores de riquezas infindas que foram tornadas ausentes no processo de produção do conhecimento e formação de profissionais. A contribuição deste sociólogo consegue radicalizar de forma mais contundente o mesmo conteúdo presente no conceito de transdisciplinaridade, chamando a atenção para este processo de geração das ausências na produção do conhecimento, ou seja, o processo acadêmico acabou gerando perdas para o conhecimento no seio da humanidade contemporânea, que podem vir a ser irreparáveis, se essa linha abissal não for rompida.

Entendo que um caminho privilegiado para a ruptura da linha abissal pode ser a extensão universitária quando desenvolvida de forma transversal envolvendo todas as dimensões da Universidade e não como serviços extensionistas à parte como muitas vezes acontece sem repercutir na vida da própria academia como um todo. Aliás, o próprio Boaventura de Souza Santos, em um texto que se tornou paradigmático, colocado em epígrafe na apresentação do texto do Plano Nacional (Brasileiro) de Extensão, expressou claramente que: “Numa sociedade cuja quantidade e qualidade de vida assenta em configurações cada vez mais complexas de saberes, a legitimidade da universidade só será cumprida quando as atividades, hoje ditas de extensão, se aprofundarem tanto que desapareçam enquanto tais e passem a ser parte integrante das atividades de investigação e de ensino”.[v]

Neste sentido o sistema de avaliação da Responsabilidade Social Universitária, proposto pela AUSJAL pode ser um referente muito apropriado para repensar a extensão universitária transversalmente perpassando todas as dimensões do ‘que fazer’ acadêmico. Eu ousaria propor isto como uma fórmula revolucionária de ‘reinvenção’ da própria universidade, fazendo dela um novo espaço transdisciplinar de produção de conhecimento e de formação profissional, espaço no qual, ao lado dos saberes disciplinados da academia, a riqueza de todos os demais saberes, muitas vezes tornados ausentes, esteja reconhecida de forma ativa.

CONCLUSÃO

Em todo este passeio breve feito pelos meandros da responsabilidade social universitária, da transdisciplinaridade – com breve incursão no conceito de ecologia dos saberes – e da extensão universitária, sempre trilhando o pavimento do cotidiano da academia em sua complexidade, podemos anotar que ‘abrir-se para os outros’ pode ser sugerido como um tema principal na ‘reinvenção’ da Universidade. A extensão universitária, enquanto pulsando em todo organismo vivo da Universidade, é espaço de cultivo da transdisciplinaridade e chave para o sucesso na aproximação da academia com a sociedade, podendo ser vista como condição de inovação nos processos de formação profissional e de produção do conhecimento.

Ao concluir esta reflexão sintética, tenho a consciência renovada da grande distância existente entre o sonho e a realidade. No entanto, os limites só serão superados na medida em que forem dados passos concretos, no dia a dia do ‘que fazer’ acadêmico, perpassando todas as suas dimensões.

REFERÊNCIAS

AUSJAL – Associação das Universidades Jesuítas da América Latina (2010). Políticas e Sistema de Autoavaliação e Gestão da Responsabilidade Social Universitária da Ausjal. São Leopoldo: Edunisinos.

FOLLMANN, J. Ivo; LOBO, Ielbo M. (orgs) (2003). Transdisciplinaridade e Universidade: Uma proposta em construção. São Leopoldo: Edunisinos.

NICOLESCU, Basarab (2000). Educação e Transdisciplinaridade. Brasília: Ed. Unesco Brasil.

SANTOS, Boaventura de Souza (2007). A Crítica da Razão Indolente: Contra a lógica do desperdício da experiência. São Paulo: Cortez.

VALLAEYS, François (2006). Que Significa Responsabilidade Social Universitária. Revista Estudos. São Paulo: ABMES – Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, Ano 24, N. 36, pp. 35-56.

WEIL, P.; D’AMBROSIO, U.; CREMA, R. (1993). Rumo à nova transdisciplinaridade; sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Ed.Summus.

NOTAS

[i] Ausjal, 2010, p.23
[ii] Não são momentos, nem fases no processo de aquisição do conhecimento, como muito bem detalha Pierre Weil in Weil, P., D’Ambrosio, U. e Crema, R., 1993, p.9-75
[iii] Follmann, J.I., Lobo, I. M. et allii, 2003, p.10.
[iv] Nicolescu, 2000, p. 15..
[v] Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SESu / MEC. Plano Nacional de Extensão. (Edição Atualizada, 2000/2001

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